Você foi instrumental em conseguir colocar o script de Restless nas telonas, e como uma produtora. Como é estar envolvida dia-a-dia em uma produção?
Tudo o que eu tenho para dizer, eu preciso dizer com uma grande renúncia de antemão, eu não acho que seja uma experiência normal que o seu primeiro filme seja um filme de Gus Van Sant. Não só o Gus é um grande diretor, mas de um ponto de vista de uma produção, ele é um diretor muito eficiente. Nós começamos com um orçamento de menos de 300.000 dólares, por causa da forma como Gus dirige, e então se eu pego e produzo algum tipo de filme independente, eu não vou realmente aplicar a experiencia que eu tive com Gus para uma experiencia como, vamos dizer, de produtora de primeira viagem, ou outra produtora, porque ele é um diretor dos sonhos de uma produtora, absolutamente.
Foi estranho ou estressante trabalhar com um amigo como o roteirista Jason Lew? Algumas vezes misturar negócios com amizade pode ser arriscado, especialmente quando é um processo criativo.
A primeira vez que Jason e eu nos encontramos foi na verdade quando estávamos fazendo uma peça juntos, e nós fizemos uma série de peças juntos, então essa foi meio que a fundação da nossa amizade… Os tipos particulares de peças que nós fizemos foram muito vanguarda, experimental, e altamente colaborativas, então nós estávamos acostumados a trabalhar um com o outro dessa forma. E eu acho que ajudou a sentir não só como um admirador do trabalho da pessoa com quem você está trabalhando, mas também a se sentir emocionalmente conectado à eles, e sentir uma amizade verdadeira. Eu acho que isso torna as coisas mais fáceis e mais rápidas, porque nunca tem nenhuma questão quanto a como as duas pessoas sentem uma com a outra. Realmente se trata só do trabalho.
Eu nem sabia que Henry Hopper atuava. Como vocês o encontraram e o contrataram? Eu soube que ele estava pintando em uma comunidade bohemia. Como ele estava no radar para esse filme?
Bem, ele não estava. Francine Maisler, o diretor de casting, que tem sido diretor de casting para Gus há um tempo, trabalha para a Sony também, o viu em algumas peças e ela realmente sentiu que ele poderia ser o certo. Henry na época estava pintando em Berlin, e nós não estávamos muito certos se ele viria para uma audição ou não, e quando ele eventualmente veio, quero dizer, Francine estava absolutamente certa… As pessoas que nós vimos antes dele eram ótimos atores, atores realmente maravilhosos, e realmente leram da forma que nós estávamos esperando… E então quando Henry leu, eu me lembrei que eu estava assistindo as fitas dele e simplesmente me inclinando para frente, porque ele interpretou o personagem de uma forma que eu nunca tinha visto o personagem antes. E tudo veio à vida de uma forma muito, muito única, e isso absolutamente se mostrou.
Fonte: NextMovie | Via: Foforks
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