Garrett Hedlund compara Tron: Legacy a On the Road

Como foi sair de algo tão grandioso quanto Tron: Legacy para um personagem menor em On the Road?
Garrett Hedlund: Com Tron, nós tínhamos tantas pessoas da equipe em nossa volta e uma plataforma cheia de profissionais de efeitos especiais que sabem exatamente o que fazer nas situações. Você fica em plataformas nos sets o tempo todo. Para a nossa experiência em On the Road, tem sido bem o contrário. Tem sido uma gravação tipo guerilla. Algumas vezes, temos só dois punhados de pessoas da equipe na volta e é uma situação bastante calma. O conteúdo com o qual estamos lidando está por tudo. A geração Beat é uma coisa tão diferente do mundo tecnológico.
Eu pessoalmente, eu estou ligado a On the Road desde 2007 e foi a melhor coisa da minha vida ter sido contratado. Eu mal podia acreditar. Quando eu tinha 17 anos eu li o livro, procurei no IMDb e dizia que Francis Ford Coppola iria dirigir o filme. Como eu era apenas uma criança prestes a se formar no colégio, eu sabia que nunca teria uma chance. Agora passaram-se 8 anos e eu estou no set de On the Road. Todos os dias, eu e o Sam Riley nos olhávamos e ficávamos “Nós estamos filmando On the Road.”
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E também, o personagem é tão livre, meio maníaco, genialmente extrovertido. Kerouac foi o cowboy que inspirou toda a Geração Beat, e destacou e chamou a atenção para esses pensadores que nem sabiam o que estavam fazendo na época, mas conquistaram algo muito maior do que eles algum dia imaginaram. Eu acho que Tron está fazendo isso, em termos de um mundo tecnológico. Pelo que foi feito com o primeiro, esse está carregando a tocha para mais além. Qualquer pessoa que estiver sentada na platéia que tiver alguma intenção de estar nesse meio e fazer qualquer coisa com efeitos especiais ou computadores, vai se inspirar a trabalhar um pouco mais a sério para chegar onde quer chegar. Uma vez chegando lá, eles vão criar aquela obra que vai inspirar toda uma nova geração de criadores.
Traduzido por: Monica // Portal Twilight