segunda-feira, março 15

Robert fala sobre Remember Me

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Entrevista com Robert Pattinson.
Em seu novo filme, o drama romântico “Remember Me,” Robert Pattinson interpreta Tyler, um jovem rebelde em Nova York, que tem uma relação tensa com seu pai (Pierce Brosnan) desde que a tragédia separou sua família.
Tyler não achava que alguém poderia entender o que ele estava passando até o dia em que ele conheceu Ally (Emilie de Ravin) através de uma revira volta incomum do destino. Amor era a última coisa em sua mente, mas como o seu espírito de forma inesperada o cura e o inspira, ele começa a se apaixonar por ela. Através do amor deles, ele começa a encontrar felicidade e o sentindo de sua vida. Mas logo, segredos escondidos são revelados, e as circunstâncias que os reuniu lentamente ameaçam separá-los.
“Remember Me” é uma história inesquecível sobre o poder do Amor, a força da família, e sobre a importância de viver apaixonadamente e valorizando cada dia de nossa vida. O filme também apresenta o vencedor do Oscar Chris Cooper (“Adaptation”) e a indicada ao Oscar Lena Olin (“Chocolat”).
Robert Pattinson falou sobre seu papel como Produtor Executivo em “Remember Me,” como foi trabalhar com Pierce Brosnan, e seu próximo filme “Bel Ami” que está atualmente sendo gravado em Inglaterra. Aqui está o que ele disse:



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    P: Como era ser um Produtor Executivo nesse filme?

    RP: Estou feliz por Nick (Nick Osborne) não estar na sala. Quero dizer, eu realmente não posso dizer que sou um produtor. Eu realmente só participei no final do filme. Eu sempre estava completamente na mesma página com Allen (Coulter) e Nick sobre como eles queriam fazer, eu só queria ter certeza o quanto eu podia ajudar, para proteger o processo. Eu consultei e conversei com eles e tal, mas eu não quero reivindicar nenhum tipo de informação criativa.

    P: Isso é algo que você vai procurar fazer para manter sua carreira na linha?

    RP: Sim. Eu nunca estava lá. Allen e Nick estavam bem vinculados e junto com Will (Fetters) eles realmente protegeram o roteiro inteiro e o tempo inteiro. Mas sim, eu amaria fazer. Eu amaria estar envolvido no processo inteiro. Inevitavelmente as coisas saem do seu controle, então quando e quanto mais informação você puder ter, melhor.

    P: Você aprendeu muito por ter entrado mais tarde?

    RP: Definitivamente, sim. Além disso, no começo, quando estávamos reescrevendo o roteiro, é tão legal poder conversar com todo mundo que está envolvido. Você nunca entende isso. Nunca. Foi muito bom.

    P: Isso é uma história sobre amor e perda. Você alguma vez já se sentiu confuso ou perdido no que você quer fazer em sua vida ou em sua carreira? Você alguma vez já perdeu alguém especial ou um bicho de estimação?

    RP: [Risadas] Sim. É horrível. Eu continuo a falar sobre o meu cachorro o tempo todo. É um cachorro incrível, eu disse nessa entrevista outro dia, o cachorro era a parte mais importante da minha vida. Minha família ficava louca comigo por dizer isso. Foi o pior dia da minha vida. Quero dizer, o cachorro morreu. Eu já perdi muitos membros da minha família. Estranhamente, essa é uma das coisas. Mas ao mesmo tempo conversando com pessoas, sabe, quando eles estão falando sobre atuar, eles falam ‘Imagina seu cachorro morrendo, se você quiser chorar’ eu nunca faria isso. Desvaloriza muito a memória. [Risadas] Eu não sei se isso realmente responde a pergunta.

    P: Você sempre soube o que você queria fazer?

    RP: Não, não mesmo. Eu ainda não sei. Você tenta fazer cada coisinha, você adiciona alguma coisa nisso. Eu não sei. Eu tento fazer projetos de filmes. Eu tento escolher o que eu acho que eu posso dar alguma coisa a mais ou ajudar a elevar.

    P: Allen mencionou que você teve que atuar quando estava rodeado por fãs. Como que você se concentrar e focar em sua atuação?

    RP: É realmente como um apagão. No começo eu estava tendo muitos problemas porque era muito insano quando estávamos gravando ao redor de Washington Square Park. Era muito sem base. Teve um momento que um dos seguranças me viu ficando muito bravo com os paparazzi e ele disse, ‘Ok, imagine que está batendo em alguém em frente de 40 câmeras’, e isso foi o suficiente para me deixar calmo. Depois nem me incomodou. É estranho e esquisito. Eu fiz um filme em que eu mal conhecia a equipe, porque eu não podia sair do meu trailer quando estávamos gravando, especialmente no primeiro mês. Quero dizer, eu não conheci nenhum deles. Foi muito estranho. Mas ao mesmo tempo, é uma boa lição de vida/disciplina que você literalmente precisa ter. E no final do dia, você não pode fala ‘Eu não vou fazer até que esse pessoal vá embora’. Foi muito mais intenso do que qualquer filme de Crepúsculo. Nunca tem tanta gente para fazer aquilo. Definitivamente foi uma experiência.

    P: Você acha que afeta a sua atuação? Será que isso o distraiu o suficiente para desvirtuar a sua atuação?

    RP: Isso lhe faz um pouco mais autoconsciente. Sim, acho que às vezes sim. Se você realmente sabe, você não pode fazer experimentos com coisas. Na hora dos ensaios, você via pessoas gravando, então você pode fazer coisas engraçadas para se sentir confortável. Então de alguma forma distraiu. Estou fazendo uma coisa agora onde não tem ninguém perto, e eu me sinto muito mais confortável. Então pode ter tido algum efeito. Mas, ao mesmo tempo, há certas qualidades sobre Tyler, como esconder e reprimir muitas das suas emoções, talvez isso tenha ajudado.

    P: O que você está fazendo onde não tem nenhuma pessoa ao redor? Você está gravando na Sibéria?

    RP: [Risos] é na Inglaterra, o que é muito diferente dos Estados Unidos. A histeria sobre Crepúsculo, quer dizer, está crescendo um pouco, mas é completamente diferente. Mas é uma coisa temporária, estamos em umas casas que é no meio do nada e o pessoal não consegue encontrar. Metade da equipe não pode encontrar.

    P: Como chama?

    RP: Chama ‘Bel Ami’.

    P: Como é interpreta um americano e fazer o sotaque americano e ter o comportamento americano?

    RP: É muito estranho como isso acontece. Mas mesmo assim, nos últimos 5 anos em Los Angeles você vê ator que está indo fazer testes, e todo mundo é australiano ou inglês ou alguma coisa. Quero dizer, há 5 anos atrás eu era assim. Um cara da Inglaterra, e você também podia usar como suas vantagens. Você não pode, mas usa. Ser americano tem muito mais vantagem. [Risos] mas sim, é estranho. Eu cresci vendo milhares de filmes americanos. Isso é meio do porque eu quis ser ator, de ficar assistindo aos americanos. Ninguém me influenciou tanto, quem é inglês ou de alguma parte da Grã-Bretanha como atores americanos [tem]. Em outras palavras, eu me sinto melhor falando com sotaque americano em filmes. Eu acho que isso parece mais um filme para mim. Eu me sinto como se estivesse fingindo quando estou falando com o meu sotaque.

    P: Como foi trabalhar com Pierce Brosnan? Você teve quer manter aquela tensão na tela?

    RP: Sim, quero dizer, não, não estávamos…. não tinha tanta tensão assim. Ele é o cara mais legal. Ele é muito legal mesmo. Eu não tinha idéia do que esperar dele. Ele trabalha muito duro. Não há um pouco de pretensão dele. E se eu quisesse ir ensaiar ou quisesse falar como o Allen sobre alguma coisa, ele sempre estava disposto a participar. Ele cancelaria coisas para conversar sobre o filme. Considerando que a gente não teve tantas cenas, ele sempre vinha e eu sempre quis conversa sobre o filme o tempo todo. Então, sim ele era ótimo.

    P: Ele te deu algum tipo de conselho em sobre como lidar em ser uma celebridade?

    RP: Ele fez uma coisa na primeira noite em que sai para jantar com ele, um pouco antes de começarmos a gravar. Estávamos nesse lugar. Era um restaurante francês old-fashioned com todos esses executivos de bancos. Eles não me reconheceram, mas obviamente o reconheceram. Ele com certeza é o ídolo deles de um certo modo. Ele percebeu essas pessoas olhando e eu estava sentado lá e ficando mais autoconsciente. Eu preciso ir embora. Sabe, eu nem percebi que eles estavam olhando para mim. Então ele vai lá e se apresenta para todo mundo. Em primeiro eu estava falando ‘O que você está fazendo? Você é completamente insano’, mas funcionou tão bem que ele foi lá, conversou com eles e depois o pessoal nem ficou olhando, e você pode dizer que eles foram pra casa falando ‘Nossa ele é tão legal’, e não tinha nada de estranho, estar em um restaurante com ele. Você não é mais uma aberração. Mas ele tem uma confidência fenomenal, então ele pode fazer esse tipo de coisa. Se eu fizesse isso seria como se eu estivesse tentando começar um incêndio ou alguma coisa. [Risadas] ‘Hey o que você está fazendo?’ quero dizer, eu iria parecer muito estúpido.

    P: Você pede algum conselho para pessoas que tem estado em seu lugar? Tem algum segredo em como lidar com isso?

    RP: Eu acho tudo muito simples. Do que eu tenho visto, você olha em como as pessoas são julgadas pelo público. Eu acho que a maioria das pessoas que se sentem ofendidas por isso são as pessoas que são vistas o tempo todo, então o menos que você é visto então você está bem. Contanto que você continue fazendo filmes de qualidade, eventualmente o seu nome aparece em outras coisas do que em coisas de celebridades que não fazem sentido. Eu acho que pessoa como Johnny Depp tem feito isso. Ele não é julgado por sua imagem pública. É só o seu trabalho que é julgado. É uma coisa, muito, muito difícil. É muita disciplina e muito de se esconder, que você tem que se acostumar.

    P: Eu gosto do relacionamento entre a sua personagem e sua irmãzinha. Como que você desenvolveu uma química tão boa?

    RP: Eu não sei. Ela era muito legal. Eu sempre gostei da idéia de ter um(a) irmão(ã). Minha família me enganou há 5 anos atrás que minha mãe estava grávida e eu não tinha percebido que era 1° de Abril. Eles ficaram o dia inteiro falando que eu ia ter um irmãozinho, e eu disse para todos os meus amigos que era o melhor dia da minha vida. [Risos] eu acreditei por 3 dias. É estranho, porque agora, depois de trabalhar com a Ruby (Jerins) eu gostei muito. Quando eu vejo um papel, como irmão mais novo, ou papéis onde tenho 1 filho, eu amo a idéia sobre isso. Eu to parecendo um ‘Irmãozão’. [Risos] é tão estranho e bizarro. Foi ótimo trabalhar com ela. Ela é uma atriz incrível e uma garota interessante. Ela foi fantástica.

    P: Esse filme é passado em torno do 11 de Setembro de 2001. Você lembra do que você estava fazendo?

    RP: Sim eu ainda estava na escola. Eu estava fazendo um simulado e minha professora veio e falou ‘Vocês precisam parar de fazer o que estão fazendo e todo mundo precisa assistir isso’, e a escola inteira foi levada para o andar de baixo para assistir. Eles estavam falando que a geração inteira ia ser diferente a partir desse momento. E eu acho que isso é verdade, e eu acho que a próxima geração também. Quero dizer, acabou sendo evento muito importante para a minha vida.

    P: Andar de bicicleta em Manhattan foi uma experiência engraçada?

    RP: Sim, foi engraçado. A bicicleta quebrou toda vez que eu estava andando nela. Era meio que barata, e eu não tinha andando de bicicleta por uns 5 anos, então não lembrava de como era. Também teve outra coisa sobre gravar. Tinha uma cena onde não tinha nenhuma multidão ao redor. Eu percebi que existem jeitos de gravar quando ninguém pode estar perto, eu queria que tivéssemos descoberto isso no começo, porque teríamos feito todas as permissões e nomes falsos e tudo isso, eu não deveria estar falando isso. Mas sim, foi engraçado.

    Q: Qual foi sua cena favorita no filme?

    RP: Eu acho que a cena onde eu confronto as pessoas que tiram sarro da Caroline. Isso foi o mais divertido de se fazer. Quer dizer, um monte de cenas com a Caroline. Eu realmente gostei de trabalhar com ela, principalmente porque você não precisa fazer nada. Você pode apenas olhar para ela. É uma das poucas vezes que eu não tenho que ser autoconsciente em tudo quando eu estava sendo filmando. É tão fácil de fazer as coisas.

    Q: Você está ansioso para fazer mais músicas?

    RP: Sim, eu quero fazer isso no final do ano. Todos os meus amigos estão gravando álbuns agora, então eu estou muito chateado com isso. Mas eu não posso fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Eu não sei como as pessoas fazem isso. Todas essas pessoas como Jennifer Lopez e elas fazem tudo de uma vez. Minha mente está em um lugar completamente diferente. Eu nem sequer escuto música quando estou trabalhando.

    P: Você tem uma empresa, ou você está pensando em abrir alguma empresa, porque parece que você pode fazer qualquer filme que você queira?

    RP: Eu quero. Sim. Eu quero começar uma coisa que envolva música e escreve, mas é só tempo. Eu não acho que eu tenha me estabelecido o suficiente em filmes e definitivamente não em música. Eu não tenho feito nada em música. Eu acho que você precisa ter muita boa vontade para ser capaz de ter alguma coisa realmente acontecendo. Você olha na empresa do George Clooney. Eles fazem grandes filmes que talvez não fossem feitos. É como a empresa do Leonardo DiCaprio, ele tem ótimas pessoas trabalhando para ele. Eles têm gostos muito bons e eles fizerem um monte de pessoas e um monte de dinheiro. Eu acho que leva tempo. Eu quero tudo de uma vez e é difícil pensar algo assim, então eu estou tentando ir devagar.

    P: Você está gravando algum filme?
    RP: Sim. Comecei há 2 semanas atrás e volto na quinta-feira. É por isso que estou assim.[Risadas]

    Fonte: Moviesonline.ca

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