sexta-feira, junho 11

A trilha sonora de Eclipse sangra apropriadamente sobre o drama


Vampiros não são apenas sensuais e perigosos. Eles também são reis do drama de primeira classe.
Pense nisso: Eles esquivam-se na escuridão, seduzem suas vítimas com luxúria selvagem, e então os condenam a um mundo de sigilo e alienação que com frequência os deixam sentindo-se assombrados ou envergonhados.
Extravagante o suficiente para você?
Felizmente, a terceira e mais nova trilha sonora de “Crepúsculo” crava os seus dentes nesse aspecto de vampirismo. É tão teatral quanto qualquer coisa da Broadway e tão exagerada como qualquer coisa do mundo dos filmes de horror de Hammer.
Isso nunca foi mais verdadeiro do que no primeiro single do CD, “Neutron Star Collision.” É uma cortesia de Muse, um grande trio britânico que se tornou algo como, bem, a musa de toda a trilha sonora da série. Eles são os únicos a aparecem em todos os três CDs, assim como os que melhor representam o estilo particular do projeto. Para a nova música de Muse, o vocalista Matthew Bellamy vem como Freddie Mercury em um modo diva completo, transformando cada palavra em um pronunciamento da cavalaria. “We’ll die/We’ll die together!!!,” ele declara, como se estivesse liderando centenas para a guerra.



A música estrutura sua grandeza, mixando o candelabro florescente de “O Fantasma da Ópera” de Andrew Lloyd Weber, com a furiosa dramatização de “Night At The Opera” do Queen. Guitarras soam de forma orquestrada. Baterias galopam desafiadoramente. Até as linhas do baixo encontram uma nota heróica. Considere isso o sônico equivalente a corpetes rasgando.
The Bravery tenta algo igualmente grande em “Ours,” uma peça com a pompa retrô dos anos 80 que habilmente traz a memória hinos de Big Country e Simple Minds. Outras faixas levam vantagem das qualidades fantasmagóricas de suas cantoras, de Sia a cantora do Metric Emily Haines a Florence (de of The Machine, fame). As faixas deles lavam as cantoras no resplendor sombrio do eco.
Enquanto o primeiro CD de “Crepúsculo” trouxe bandas conhecidas e emo, o novo segue o padrão do seu predecessor (“Lua Nova”), o qual trouxe algo mais moderno e novo. Desta vez nós temos os ingleses Fanfarlo, cujo cantor Simon Balthazar tem a nota andrógina certa para este mundo. Bat For Lashes tremula pavorosamente através de uma música com Beck, enquanto The Dead Weather de alguma forma conecta esse mundo gótico com espaguete ocidental.
Nem todo mundo tem o memorando para manter as coisas escuras. A música afro-pop do Vampire Weekend tem muito benefício para este ambiente, e a música de Cee-Lo soa tão frívola como algo do mundo de Mersey Beat. Ainda até mesmo as músicas deles não querem nada do sentido de captação, o que enfatiza a verdadeira proeza do CD. Como qualquer bom conto de vampiro, “Crepúsculo” corre bem para o limite do acampamento antes de parar, a salvo, no domínio do estupendo.

Tradução: Bianca Chiesa//Portal Twilight

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