O britânico de 26 anos está apostando em uma dura peregrinação à região dos mais áridos desertos do mundo – primeiro a distante Austrália seguido do Oriente Médio – para libertá-lo da maldição do imortal Edward Cullen.
Depois de cinco filmes rodados no submundo de Crepúsculo, Pattinson com sua fala mansa está disposto a mergulhar em um material que é um pouco, bem, terrestre.
O thriller futurista Rover, que começa a gravar no sul da Austrália, em janeiro, e Mission:Blacklist, baseado na história real do interrogador do exército dos EUA parecem dar conta do recado.
Em Sydney para um evento de fãs orientado para promover Breaking Dawn – Part 2, Pattinson identificou as limitações de interpretar o mesmo personagem de novo e de novo assim como a coisa que ele vai mais sentir falta sobre a franquia de enorme sucesso de vampiros que o catapultou para o estrelato.
“Porque (Edward) está meio que em estase, é difícil interpretar depois de um tempo”, diz Pattinson.
“Você faz cinco filmes em que a sua motivação é toda essa relação e nunca, nunca vai mudar.
“Você não morre. E você não se machuca. E você não envelhece. Então você está tipo que preso.
“É desesperador quando você vai para o quinto filme. Você está pensando, ‘Eu não sei mais o que fazer. Você não tem para onde ir!’”
Felizmente, a introdução da criança de Bella e Edward, Renesmee, na parte 2, deu-lhe algo com que trabalhar.
“Isso foi divertido. E também um pouco estranho. Edward é para supostamente ter 110 anos, então você não está realmente interpretando um pai jovem. Você já é avô ou alguma coisa assim”, diz Pattinson.
O ator gostou de trabalhar com Mackenzie Foy, de quase 12, que interpreta sua filha vampira de rápido crescimento. Mas foi a anarquia artista infantil que acrescentou um pouco de sangue novo.
“Como todos os vampiros estão bem estilizados em seu desempenho, assim que você tem um bebê envolvido, sacode todo mundo.”
Pattinson também teve um pouco de paternidade dramática em Água Para Elefantes. Mas ele diz que a coisa real não está à vista.
Na verdade, a idéia ainda não tinha lhe passado pela cabeça até recentemente, quando “um monte” de seus amigos começaram a ter filhos.
“Eu acho que 26 não é tão jovem… Eu sempre pensei que eu ainda era uma criança.”
Isso é o mais próximo que a conversa chega ao grande elefante branco na sala – a separação e, posteriormente, reunião de Pattinson com Kristen Stewart, após seu caso com o diretor de ‘Branca de Neve e O Caçador’, Rupert Sanders.
Isso pode ser parcialmente explicado pela boas maneiras de Pattinson. Desde que o ator dá a impressão de ainda ser jovem, um pouco envergonhado pelo hype que rodeia cada movimento seu, invadir sua privacidade britânica com uma linha tão intrusiva de questionamento parece imperdoavelmente impetuoso.
É claro, a influência de uma série de inspetores ao redor – que prometeram encerrar a entrevista se chegar a qualquer território próximo a relacionamentos – não deve ser subestimada.
Em resposta à conversa virtual sobre a possibilidade de um spin-off de Crepúsculo, Pattinson lança suas apostas.
“Quem sabe? Eu vivo escutando coisas – do estúdio também”
Então ele não descarta revisitar Edward Cullen?
“Eu não digo ‘definitivamente não’ para nada – só pra prevenir”.
Ainda assim, parece mais que seu comentário vem mais do desejo em ser diplomático do que qualquer vontade real para ordenhar a franquia ainda mais.
Quando perguntado o que ele mais sente falta ao deixar o mundo de Crepúsculo para trás, ele diz: “Eu não tenho certeza ainda. Isso parece muito familiar agora. Mesmo promovendo-o e tudo o mais, ter todas as garotas gritando. É como fazer parte de uma boy band e ir para o solo depois.”
Pattinson já começou a reposicionar-se como um homem versátil em papéis principais como em Água para Elefantes e Bel Ami.
Mas foram as críticas para a estranha odisséia urbana David Cronenberg, Cosmopolis que finalmente lhe deu alguma credibilidade artística.
Após Breaking Dawn – Part 2, Pattinson tem um uma série de filmes para consolidar o trabalho que ele tem colocado à prova de que ele não é de apenas um personagem. Na verdade, ele está fazendo malabarismos entre sete filmagens.
“Eu não entendo como isso vai ser. Estou os misturando enquanto falamos.”
Já nos portões de partida está The Rover, o muito aguardado seguimento de Animal Kingdom do diretor David Michod, em que Pattinson aparece ao lado de Guy Pearce.
As filmagens de Mission:Blacklist foram adiadas por decisão do diretor Jean-St aacphane Sauvaire para viajar ao Iraque para contratar prisioneiros reais.
Pattinson insiste que ele não tem nenhum grande plano para o seu futuro.
“Eu tive sorte este ano com um monte de coisas que estão por aí.”
Mas a sorte é apenas uma parte da equação.
Michod o fez passar por um rigoroso processo de audição para The Rover, algo pelo qual Pattinson é grato.
“Eu odeio quando apenas te dão um papel. Eu fico constantemente me perguntando depois: “Eles estão fazendo isso pelo financiamento?”
Pattinson fez duas audições separadas, ambas com mais de três horas de duração.
“Eu estava pensando que eu conseguiria. Então eu conheci um monte de outros atores e eles estavam tipo, ‘Oh, aquele Michod, ele te mantém em sua casa por horas.” Isso me fez perder toda a minha confiança. Então, eu estava realmente chocado quando consegui.”
Pattinson ainda pode ter um longo caminho a percorrer para escapar do longo alcance da sombra de Cullen, mas pelo menos ele pode ser bastante confiança de que ele está indo na direção certa.
Fonte: livejournal
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