Cada jornada tem um começo, mas também tem um fim, e para o galã de “Crepúsculo” Robert Pattinson sua excursão para Forks – que ele começou em 2008 – chegou a um triste fim. Retornando pela última vez (bem, “Amanhecer” é dividido em dois filmes – então depende da maneira que você quer olhar pra isso) como Edward Cullen, o pálido namorado vampiro de Bella Swan, Pattinson reflete sobre estes últimos anos de caos, provocado pelo sucesso selvagem da franquia mais bem sucedida de hoje em dia.
Você interpreta Edward Cullen por 4 anos, fale sobre a jornada que ele faz pela série. E para você, pessoalmente.
Acho que em termos mais amplos, a jornada de Edward… Eu ignorei o fato de que ele é um vampiro e que ele tem 108 anos, exceto para fins metafóricos. Você encontra um adolescente problemático. É uma história muito simples de ele contente com ele mesmo. Ele se satisfaz, encontrando uma mulher e tendo um filho. É assim que muitos caras problemáticos conseguem achar o equilíbrio? Ao menos essa é a esperança.
[Director] Bill Condon mencionou que você disse que Edward tinha ódio de si mesmo e isso nunca foi apresentado na trama dos três primeiros filmes.
Eu sempre pensei que era o ingrediente-chave. Ele ficou preso na adolescência. Você pensa que tudo é injusto, ele viveu isso por 100 anos. Você eventualmente acaba chegando ao desespero. Era difícil de retratar isso e uma história de amor ao mesmo tempo. É engraçado, mas Bill foi a primeira pessoa a dizer “eu quero colocar isso à mostra”, porque Edward está no máximo de sua felicidade em toda a série. Nós fizemos esse tipo de flashbacks que refletem a sua raiva.
E sua própria jornada?
Possuiu uma grande variedade de obstáculos. Me tornar quem eu quero ser. É um labirinto muito complicado. Também ser impulsionado por algum tipo de jato e percorrendo o labirinto, ao mesmo tempo. Isso ainda não diminuiu e eu ainda estou tentando descobrir onde eu estou. Mas tem sido divertido. Eu nem sabia se eu ia continuar interpretando antes que isso acontecesse, e agora eu tenho mais caminhos do que nunca.
Cena mais louca do filme?
A cena do nascimento… Eu li essa cena e era uma espécie de surpresa. Eu sabia que era loucura, mas eu não podia acreditar que estava realmente escrito e que íamos fazê-lo. Foi terrível entrar nisso. Acabou sendo este tipo de – foi uma das cenas mais incríveis de fazer neste filme. Há essa classificação para maiores – ou versão NC 17 (para maiores de 17 anos) de algumas cenas neste filme. Por causa da violência, lhe deu muita liberdade na cena. Os personagens estavam tão desesperados, se tornou algo muito, muito diferente. Para fazer essa coisa onde se está, de repente, interpretando o Edward que está preso entre as pernas de um boneco, recebendo cream cheese por todo o seu rosto, e depois tirando um bebê de três semanas de idade, foi impressionante.
Últimos momentos interpretando Edward?
Nos últimos momentos eu estava no Caribe, na praia. Foi incrível. Foi a única vez que fiz algo desse tipo em Crepúsculo. A última cena com todos… foram duas semanas de frio, o fim das filmagens noturnas. Estava muito frio, uma chuva torrencial. Foi uma coisa meio simbólica de como todos os filmes foram filmados. Não parecia nem um pouco o fim. Também porque os tours de imprensa se tornaram enormes. Parece como parte do processo. Até o último ser lançado, eu não me sinto como se eu tivesse acabado nada.
Alguma vez você já teve um momento nervoso/super super feliz na vida real, como Edward teve no casamento?
Eu não consigo pensar em nada… Eu estava andando em Paris no outro dia. Na verdade não, isso é um mau exemplo. Não me lembro de um exemplo específico, desculpe!
Você já fez todos esses filmes enormes da franquia. O que você gosta de fazer realmente? Filmes independentes? Grandes filme? Almejando o record de Harrison Ford de fazer todas as franquias possíveis? O que vem por aí para você?
Eu não sei. Abordo estes momentos da mesma maneira. Filmes menores são ótimos porque você não tem que discutir com muitas pessoas o tempo todo. Mas eu realmente gosto de discutir, então há um equilíbrio de qualquer forma. Com filmes independentes, é legal de ver – desculpe, acabei de ver o seu cachorro aí embaixo [risos]. Sim, é legal ver alguém dirigindo com tanto prazer. Ele se coloca à prova mais e mais vezes. Eu nunca trabalhei com alguém que não sentiu absolutamente nenhuma pressão. É bom que a pressão não é causada por compromissos.
Você falou sobre querer voltar para a música. Ainda é uma prioridade?
Sim. Eu gravo muitas coisas, mas – há algo sobre lidar com as críticas dos filmes, você pode sempre culpar alguém. Mas com a música, você está basicamente liberando um álbum para as pessoas julgá-lo. Eu não me importo o que dizem, mas no dia em que sair eu sei que vou dar uma olhada online para ler opiniões.
Vocês foram imortalizados hoje mais cedo – suas mãos foram – como foi isso?
Eu fiquei no Magic Castle nas primeiras vezes que vim para Los Angeles quando eu tinha 17. Eu costumava caminhar até Hollywood Blvd o tempo todo e nunca percebi que se parecia como parece. Honestamente, eu não me sinto como se eu tivesse feito isso mesmo. É como esta onda que aconteceu e eu estou nela. Eu realmente nunca tive qualquer tipo de – eu sinto que agora é tudo parte da mesma coisa. Eu estava meio envergonhado porque eu me levantei e estraguei minha própria impressão! Foi incrível. Ela representa algo surpreendente. É de outro mundo.
Vocês tiveram um casamento extravagante. Você iria querer um desses em sua própria vida?
Parece que é um aborrecimento. Eu estava fazendo uma entrevista com Kristen. Ela ficou chateada comigo por dizer que o papel do noivo em um casamento é apenas como um suporte. Interpretando o papel, você meio que percebe que é uma indicação clara de quando você está olhando para uma extremidade do corredor e todo mundo está olhando para a garota descendo em um vestido de princesa. Eu realmente apenas… qualquer cara que tenta se envolver em um casamento, ou tem uma opinião… é o que for que sua esposa decidir.
Então isso é um não?
Fazer uma coisa luxuosa? Não.
Fonte Moviehole via thinkingofrob e Foforks
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