A Summit confirmou hoje de manhã (29/04) que, como diziam os rumores de Hollywood por semanas, o diretor de “Dreamgirls”, Bill Condon, irá dirigir a quarta parte da franquia Crepúsculo, sem dúvida levando a um aumento improvável da venda do DVD de “Gods & Monsters” entre as adolescentes. (O nome de Condon foi primeiro especulado como candidato a diretor de “Amanhecer” pela Entertainment Weekly em março).
Condon foi considerado a escolha mais lógica, pelo menos em comparação aos outros diretores cotados, como Sofia Coppola e Stephen Daldry. Ao fazer a escolha, a Summit, que escolheu um tipo diferente de diretor para cada filme da franquia, claramente queria alguém com o peso de um Oscar (Condon ganhou um e foi indicado a outro). Isso é tanto porque “Amanhecer” tem um material um pouco mais complicado que os livros anteriores, como porque a franquia já tem um sucesso irrevogável, eles podem correr alguns riscos, pelo menos um pequeno risco.
Então, que tipo de fábula adolescente sobre vampiros o diretor responsável por “Dreamgirls”, “Gods & Monsters” e “Kinsey” irá fazer? Nenhum de seus filmes anteriores tem analogia óbvia com este filme (embora o frenesi inicial sobre seu nome era um pouco desconcertante; cineastas bons reinventam o tempo todo. E não é nada comparado a Rob Marshall, um outro diretor conhecido por musicais, que dirigiu “Piratas do Caribe 4”).
Cada um dos filmes dirigidos por Condon (que também escreveu “Chicago”, mas vamos deixar esse de lado) contém uma vertente que pode ser colocada à frente e no centro de “Amanhecer”, se assim o diretor optar (algumas partes a seguir se você não está familiarizado com o romance):
“Dreamgirls”, com toda sua pompa, centra-se em um mundo maior perseguindo um ungido, um paralelo para o calvário enfrentado pela criança de Bella. Ele também conta uma história extensa sob várias perspectivas, assim como “Amanhecer”.
“Monsters”, que fala dos problemas pessoais e criativos da “Noiva de Frankenstein” de James Whale, poderia vir a calhar se Condon quisesse explorar os demônios que vêm de dentro, uma situação particularmente enfrentada por Bella ao longo da série.
A influência de “Kinsey” significaria o primeiro plano de um mal entendido, mas sensato, que descreve o tipo de todos os três principais protagonistas da série, mas especialmente neste livro, descreve Jacob, que rompe com sua família devido às suas intenções assassinas em relação à filha de Bella.
Regra geral, Bill Condon tem se preocupado com os oprimidos em seus filmes, embora eles sempre vençam e encontrem suas justificativas, que se encaixa muito bem com os temas de Crepúsculo.
Ainda assim, muitas outras questões surgirão à medida que a produção começar – ou seja, se o filme será rodado em 3D, como o provável segundo filme de “Amanhecer” será desenvolvido e como será o calendário dos filmes, já que a Summit está ansiosa para manter o ritmo acelerado e Condon, como a maioria dos vencedores do Oscar, está acostumado a trabalhar em um ritmo mais lento.
Em “Gods & Monsters”, Condon retratou um cineasta atormentado por problemas enquanto tentava escrever um conto carregado de sobrenatural. Aqui esperamos que a vida não imite a arte.
sexta-feira, abril 30
Que tipo de “Amanhecer” Bill Condon irá fazer?
O Los Angeles Times acredita que os projetos anteriores de Bill Condon podem trazer boas influências para o último filme da saga, confira o artigo.
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