Samuel, cujos pais são professores (“Meu pai costumava dizer, ‘Você sempre pode ter o curso de direito como segunda opção’”), tem atuado profissionalmente por quase uma década, desde sua aparição no seriado australiano McLeod’s Daughter. Mesmo assim, ele fala de seus filmes recentes com um entusiasmo de um recém-chegado. Ele se refere às suas co-estrelas como ‘família adjacente’. Ele descreve Anonymous como “um filme totalmente incrível – muito, muito incrível”. Trabalhar junto de Ifans foi uma experiência quase estática. “Atuar é como sexo”, ele diz. “É possível se seu companheiro é ruim, mas se ele for bom é melhor ainda. E Rhys, bem, ele é provavelmente um dos atores mais generosos com quem eu já trabalhei”.
Daqui a poucos minutos, Samuel vai dirigir para Venice Beach, onde ele está aprendendo a pegar onda para Drift, um filme de surf que ele está prestes a filmar com o companheiro Aussie Sam Worthington. “O que vem agora?”, entretanto, é uma questão que ele vem a detestar, mesmo que ele ainda tenha mais dois filmes – A Few Best Men (uma farsa de casamento que ele compara à Bridesmaids) e Bait (um filme de terror sobre tubarões-tigre e tsunamis) – na lata. Como dá para ver, essa aversão de olhar para o futuro vem de seu passado recente. “Eu estava fazendo uma peça em Sydney e David Field, um ator australiano muito respeitado, veio para o show. Eu cometi o terrível erro de dizer ‘O que vem para você agora?’ ele ficou tipo ‘Eu estou trocando porcarias de fraldas, sua bichinha. Que merda você está fazendo?’”. Samuel reclina em sua cadeira e acende o cigarro que ele tem mexido. Depois de exalar uma espessa nuvem de fumaça azul, ele pergunta “Por que olhar para frente quando você pode parar e apreciar o momento?”.
Fonte: blackbookmag Via: Foforks
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