O jornalista menciosa que ele lê muito, desde Marton Amis até David Foster Wallace, mas também Houllebecq, que ele idolatra: “A última fez que eu fui à França, ele me chamou pra tomar café…” Robert cora, rola os olhos e continua, rindo. “Mas eu não fui! Eu estava assustado! Eu não tinha lido La Carte e Le Territoire, e eu disse a mim mesmo que isso não era certo.” Desde sempre Robert escreve. Ele até desenvolveu uma adaptação de um dos livros de Lilian Hellman, uma escritora americana vítima do McCarthysmo nos anos 50. (Rob mencionou isso na sua entrevista da Vanity Fair de 2011). Esse projeto nunca viu a luz do dia, assim como as dúzias de scripts que dormem nas suas gavetas. “Eu conheci produtores aqui, mas nada que eu já escrevi poderia ser produzido. Para estúdios, se o conceito não é simples o suficiente para ser colocado no mercado, está morto. Entretanto, os filmes mais distribuídos em cinemas, não são os mais aclamados. E o engraçado é que, como um ator, você tem que tentar conseguir papéis naquele tipo de filme para conseguir popularidade. Meio que, eu tenho que estar em coisas idiotas, essa é a regra nessa indústria.”
O jornalista diz que Rob está sempre se preparando para o pior. “Eu estou esperando que as pessoas me digam em alguns anos: ‘sim, eu me lembro de você, mas o que você fez depois de Crepúsculo?’ É meio que assustador, não é? Algumas vezes eu sinto como se eu estivesse nesse grande buraco negro de desconhecidos… Nesses momentos, eu tenho que fazer o esforço de reconectar com a realidade ou ela pode ser impenetrável.”
Quando perguntado sobre qual é a maior coisa que Crepúsculo trouxe para ele hoje em dia, Robert dá uma resposta surpreendente. “No set, eu descobri o melhor shawarma (um prato) do mundo, em Vancouver.” Sobre a celebridade, ele se livraria disso se pudesse. Dinheiro? “Sim… mas eu tenho um relacionamento tumultuoso com dinheiro, eu não gosto de gastar demais. Eu acho que a compra mais extravagante que eu fiz foi um lote de 50 bonés de baseball no Ebay, mas do lote inteiro, eu só gosto de um.”
Fonte: RP Life
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