quinta-feira, março 15

Diretores De Bel Ami Falam Como Foi Trabalhar Com Robert Pattinson

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Robert Pattinson fez uma geração de meninas desmaiarem e trouxe milhões de dólares para os produtores do fenômeno Crepúsculo, onde sua interpretação de Edward Cullen significa que ele não precisa sair mais da cama se ele não quiser.
Então, seria compreensível se a adulação tivesse subido à sua linda cabeça desgrenhada e fizesse dele um pouco difícil de se trabalhar. Como os diretores de seu novo filme Bel Ami, o primeiro filme deles, lidaram com um ídolo dentro?
“Ele foi adorável”, insiste Nick Ormerod, metade da dupla de diretores juntamente com Declan Donnellan – consagrados diretores de teatro trabalhando com corpo de palco, balé e ópera há mais de três décadas no ramo, mas novatos quando se trata de filmes.
“Ele insistiu em ensaiar por um mês inteiro antes que nós fizéssemos o nosso primeiro take, o que aparentemente é inédito em Hollywood, mas ele foi apaixonadamente ligado ao projeto.”
“Ele não era tão famoso quando lhe oferecemos o papel”, lembra Donnellan. “Ele tinha feito Harry Potter, Crepúsculo estava apenas começando, e eu lembro de ter visto seu rosto do lado de um ônibus.
“Nosso filme demorou tanto tempo para começar porque era artístico, que ele saiu e fez Crepúsculo, então nós estávamos assistindo esse fenômeno acontecer.”

Bel Ami foi filmado há dois anos, o que significa que os Twi-hard surgiram como uma vingança – lembram das histórias de Pattinson se escondendo nos Estados Unidos tentando filmar Água para Elefantes em uma cidade de pequeno porte do meio-oeste? Donnellan e Ormerod parecem surpresos com tais inconvenientes:
“Tivemos uma experiência relativamente serena”, sorri Donnellan. “Só um pouquinho disso em Budapeste. Filmamos em Twickenham, e lá literalmente não tinha ninguém.
“Mas então nós fomos ao tapete vermelho em Berlim e foi como estar em Blade Runner, uma experiência incrível estar no meio desse fenômeno. Foi surpreendente e divertido, especialmente para o nosso primeiro filme.”
Ormerod e Donnellan foram dirigindo seu menino de ouro através do drama de época francesa, Bel Ami, baseado no conto de Guy de Maupassant, detalhando a ascensão do jovem Georges Duroy (Pattinson) através dos níveis da sociedade parisiense, graças ao seu sucesso com as mulheres que sucumbem ao seu rosto pálido e bem delineado.
“Rob continuava dizendo, ‘este personagem não tem características redentoras, ele é tão mercenário’”, ri Donnellan. “É eletrizante ver alguém assim, e Rob concordou. Se ele vê algo ele consegue, é este nível de inveja, que ele só pode curar por conseguir o que o outro cara tem. Não há lição no filme, o nosso propósito é só fazer você sair fazendo perguntas.”
Assim como Pattinson, os diretores foram capazes de tocar no nicho de talentos com Kristin Scott Thomas, Uma Thurman e Christina Ricci, o que poderia ter sido intimidador para os iniciantes por trás das câmeras.
“Uma é uma grande personalidade, ela é fantástica, e ela faz questão de expôr sua opinião, mas isso foi absolutamente bem”, ri Donnellan.
“Nós fizemos um balé com o Bolshoi antes, e óperas com Bryn Terfel, portando já fizemos algumas coisas assustadoras antes.
“Kristin nós conhecíamos bem do nosso trabalho em Paris, mas Uma e Christina e Rob vieram do nosso diretor de elenco. Eles vêm de origens muito diferentes, a única coisa que todos compartilhavam foi não ter feito nada parecido antes.
“Você entra hiper-preparado e depois, quando você coloca os pés no chão, você percebe que você realmente não precisa de tudo isso, e se livra disso – o storyboard é apenas para tranquilizar outras pessoas assim como a você mesmo. No fim das contas, a coisa toda é improvisada. Seja lá o que você planejou, você sempre vê algo melhor no dia.”
Depois de ter alcançado um patamar tão elevado, Ormerod e Donnellan agora reivindicam pelo mundo do cinema?
“Nós já estamos de volta aos palcos, mas fomos definitivamente contaminados por isso”, explica Dormerod.
“Gostaríamos de ter feito mais projetos no passado”, comenta Donnellan. “Mas não podemos suportar deixar o teatro por tanto tempo – seis meses de almoços no Soho House é o máximo que podemos aguentar.”

Fonte: huffingtonpost



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