segunda-feira, julho 25

Kellan Lutz no painel de Immortals no Comic-Con



O diretor Tarsem Singh e produtores Mark Canton e Gianni Nunnaridestacaram a sua apresentação com cenas de Immortals nesse sábado com a reafirmação de que o filme não é nem 300 nem Fúria de Titãsem conteúdo ou estilo. E eles estavam metade certos.
“É uma visão Tarsem,” disse Canton, apoiando o que havia dito sobre a singularidade do filme em tom e aparência. “Não há outro igual.”
“Existe um bilhão como eu no Índia,” brincou Singh.
Os quatro minutos de imagens nunca antes vistas mostradas mais cedo – como um trailer estendido, com batalhas, maremotos, deuses raivosos, etc. – foi muito bem, embora Singh diga que o filme é decididamente mais obscuro que do trailer mostrado até o momento indica. Respingos de sangue e corpos dilacerados para todos os lados, junto com cenários fantásticos e potencial para a estrela Freido Pinto se exibir no filme. (Ela e o colega de elenco Henry Cavill tiveram que ir direta para uma cena de sexo no primeiro dia de filmagens.) O 3D certamente parecei melhor do que o de “Fúria”, mas o resto pareceu muito com 300 com seus heróis chamuscados pulando gloriosamente em câmera lenta entre paisagens digitalizadas.

Moderado por Geoff Boucher do L.A. Times no Hall H, o painel também em dado momento incluiu as estrelas Pinto, Stephen Dorff, Luke Evans, Kellan Lutz e Cavill, que respondeu a perguntas bem triviais sobre o seu amor pela mitologia e os maiores desafios durante as filmegens. “Ficar em forma,” disse Cavill para essa última pergunta. “Exceto para Kellan.” Ambos Lutz, do elenco de Twilight, e Cavill, o próximo Super-homem, ganharam gritinhos das mulheres na plateia sempre que seus nomes eram mencionados.
Esse calor dos fãs parece ser algo que Lutz estava preparado para abafar quando continuamente se referia ao seu personagem, Poseidon como “o deus do molhado.” Também, quando perguntado quando as pesquisas que fez para o personagem, a resposta de Lutz foi “A Pequena Sereia é o meu filme preferido.”
“Eu queria abordar a ideia dos deuses,” Singh disse, em vez de uma tradução direta dos mitos gregos. Ele acrescentou que, como ateu, parte de sua curiosidade se acendeu devido a um comentário altamente religioso de sua mãe: “Como você acha que teria todo o sucesso que você tem se eu não rezasse por você?”

Singh também explicou porque os deuses são retratados como sendo tão jovens e ativos nesse filme. “Se você fosse um imortal, um deus, você preferiria ser parecido com Henry ou como Mark?” Canton, sentado ao lado de Singh, levou na brincadeira. Singh queria os deuses “carregados de ação,” em vez de sentados pelos cantos mexendo em caldeirões e assistindo às reações humanas. Ele queria que eles fossem físicos. E por isso que ele disse ter usado cenários mais físicos para a interação dos atores do que Zack Snyder usou em 300, e que se baseava muito no uso de telas verdes no fundo.
Os cineastas depois mostraram alguns minutos de uma cena de luta entre deuses com armaduras douradas e um bando de inimigos de negro em um templo gigantesco em uma montanha. Os combatentes usam tridentes, martelos, flechas, correntes e chicotes para destruir uns aos outros em uma glória de Computação Gráfica.
Perguntado quanto ao uso do 3D, Singh fez referência às inovações dos pintores renascentistas ao retratarem figuras tridimensionais em telas bidimensionais. “São decisões estéticas” disse Singh. Com o 3D,“funciona agora. Provavelmente vai ficar ultrapassado.” Canton acrescentou que os números do 3D de forma global são ótimos, especialmente em mercados como a Índia, China e Rússia que aceitam bem o formato.
Uma pergunta de fã sobre Immortals comparou com “Fúria dos merdões,” como chamou o questionador, obrigando Singh a responder: “3D é uma ferramenta. É uma carroça. Você não quer colocá-la na frente dos bois. Você compõem para aquilo. Não é algo que atira ali enquanto está passando.”
Com isso, eles repassaram a cena de luta para encerrar o painel.
Tradução: Monica // Portal Twilight

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