Robert, com Bel Ami você já tinha tentado se emancipar de Twilight. Agora você tem Cosmópolis. Você não tem medo de perder um monte de fãs?
Não porque eu sempre tentei pegar papéis realmente interessantes que meus fãs pudessem gostar também. Para mim, fazer filmes pequenos e interessantes é realmente uma ótima opção de carreira pós Twilight.
E o que fica de Twilight?
O que fica é a certeza de termos criado uma série de filmes memorável. Eu realmente não entendo como o personagem Edward ficou tão popular. A maioria diz “Ele é tão sexy!” e outros dizem “É pela forma como ele ama Bella”. Isso eu posso entender melhor. Com o tempo os filmes ficaram mais e mais românticos porque havia muitos conflitos na estória e porque Bella e Edward tiveram que lutar por seu amor.
Você sente muita pressão para ser bem sucedido sempre que pega um novo papel?
Enquanto estou filmando eu não sinto nenhum tipo de pressão, mas é muito estranho as pessoas saberem tudo que você faz e diz. Você tem que ter muito cuidado para não machucar ninguém e para não dizer nada errado.
Você e Kristen Stewart nunca escapam da mídia. Todos estão sempre falando do seu ‘relacionamento’…
Como eu disse, é importante prestar atenção ao que você faz e diz quando você está sob o olhar público. Agora, se eu apareço com uma garota em qualquer lugar é imediatamente sugerido que estamos namorando. Até quando eu apareço com um rapaz em qualquer lugar.
Vocês vão trabalhar juntos no futuro?
Kristen e eu estamos tentando escrever um script neste momento porque ela tem um instinto para boas estórias. Eu também tenho tido algumas ideias para alguns filmes curtos que eu gostaria de fazer como diretor algum dia. Mas vai levar um tempo até lá porque primeiro eu tenho que aprender com todos os diretores incríveis com quem eu tenho trabalhado. Isso me interessa muito.
O que o fez querer atuar em Cosmópolis?
Eu achei o assunto realmente interessante. Eu me tranquei no meu quarto de hotel por duas semanas e estudei o texto. Nada deveria ser mudado porque era baseado em um livro de Don DeLillo. Eu achei isso bem legal porque para mim parecia como se eu estivesse cantando uma canção em frente a uma câmera. Ao mesmo tempo, às vezes parecia que estavamos rodando um documentário porque enquanto filmavamos as cenas do protesto, as notícias da noite reportavam sobre os protestos reais do Occupy-Wall-Street-Movement.
via: ToR e RPde e Foforks
Nenhum comentário:
Postar um comentário