Por Kristen Stewart
Antes do primeiro filme Crepúsculo em 2008, eu era uma pessoa muito mais aberta. Agora eu passo muito tempo olhando para o chão em público, em uma tentativa de não ser notada. Pode ficar um pouco tedioso. Mas, apesar dos sacrifícios que tive de fazer como uma estrela em ascensão, o meu trabalho ganha de cem a um.
Eu ganhei o Orange Rising Star Award no Bafta na semana passada. Enquanto eu estava no palco da Royal Opera House, senti-me oprimida – na frente de todas aquelas pessoas da indústria, as quais eu não somente admiro, mas que são a base do que eu quero fazer. É difícil explicar qual é a sensação de estar na mesma sala que a Kate Winslet. Talvez seja similar a como um fã de Crepúsculo se sente ao ver-me pessoalmente.
Algumas pessoas dizem que eu sou anti-Hollywood, mas eu realmente não sou. Eu só acho que é bastante estranho aparecer em coisas nas quais você não tem nenhuma razão para ir. Sair apenas por sair é simplesmente ridículo.
Perguntaram-me um milhão de vezes em entrevistas sobre ser um modelo. Eu realmente não gosto de pensar nisso. Estou ciente de que as pessoas olham para mim, mas eu sou eu por mim mesma e não por mais ninguém. Eu escolho o meu trabalho impulsivamente.
Nestes últimos dias, eu estive andando por Londres usando um capuz, para olhar todos os edifícios antigos. Vai tudo muito bem até que um super fã nota os seus tênis. Mas, eu sempre posso ver uma multidão, virar-me e caminhar na direção oposta.
Em termos de história, não temos nada em LA. Aqui você pode sentir Jack, o Estripador, espreitando em cada esquina. É mais agradável aqui, porque há um sentimento de que eu sou uma pessoa real. Talvez eu seja mais uma novidade.
Em Los Angeles há pessoas que ficam me encarando como se eu fosse um animal, tiram fotos e gritam coisas para mim. Não há mais nenhuma maneira de ficar em público. Há uma troca de cinco minutos a cada 30 segundos que me impede de comprar até mesmo um pão no supermercado.
Tradução: Bianca Chiesa//Portal Twilight
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